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E Se Estivermos Errado
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Nós vivemos em uma cultura de certezas casuais. Esse sempre foi o caso, não importa quantas vezes essas convicções tenham falhado. Embora nenhuma geração acredite que já sabe de tudo, o pensamento corrente é sempre que o que se define e aceita como verdade é (provavelmente) bem próximo de como a realidade será vista para todo o sempre. E aí, é claro, o tempo passa. Ideias se modificam. Opiniões se invertem. O que antes se considerava razoável, aos poucos começa a parecer absurdo, substituído por perspectivas modernas que, por sua vez, também parecem irrefutáveis e certas — até, é claro, não serem mais. E se estivermos errados? analisa o mundo contemporâneo como ele será visto quando for um passado distante. Chuck Klosterman faz perguntas que são profundas em sua simplicidade: será que temos certeza da nossa compreensão da gravidade? E do tempo? Qual será a lembrança definidora do rock, daqui a quinhentos anos? Será que devemos levar nossos sonhos mais a sério? Será que devemos levar nossa televisão mais a sério? O esporte organizado está fadado à extinção? É possível que o maior artista da nossa época é, no momento, um total desconhecido? (Ou, pior ainda, alguém famoso, mas totalmente desacreditado?) É possível que nós superestimemos a democracia? E – talvez um cenário ainda mais perturbador – será que chegamos ao fim do conhecimento? Passando por uma variedade de assuntos e problemas dos mais viscerais aos mais subjetivos, E se estivermos errados? é um bombardeio surpreendente de ideias. Construído a partir de entrevistas com pensadores, visionários e criativos como Junot Díaz, Neil deGrasse Tyson e Ryan Adams, combinadas com o humor rascante, o ritmo intenso e as análises únicas que só Klosterman ousaria fazer, é um livro sobre as coisas que não temos como saber, explicadas como se já soubéssemos. É sobre a maneira que vivemos agora, pensada como se o "agora" já fosse história.
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